Olá você do lado dai!

Sou a Lu, made in 90's, ilustradora e encadernadora nas horas vagas, escritora de gaveta e fotógrafa de aleatoriedades, viciada em pinterest, café, Harry Potter e BTS, buscando meu lugar nesse mundo louco. Tem uns textos meus por aí desde 2010 •⁠ᴗ⁠•

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meus 31 passaram, e ficou por isso mesmo

Dia 15/05 completei 31 outonos. É sobrevivi a idade do sucesso, sem sucesso, com sucesso, deu para entender?

Aos 15 anos me disseram que aquele ano que perdi ai reprovar faria falta em minha vida. Aos 18 me disseram que trabalhava demais e que precisa entrar em uma faculdade. Aos 20 me perguntaram porque ainda não estava casada e com filhos como muitos a minha volta. Aos 23 me vi entrando em uma faculdade sem ter a mínima vontade de estar lá, porque me disseram que precisava estudar.

Aos 25 me vi afundada em dívidas estudantis, por tentativas frustradas e desgastantes de algo que não queria naquele momento e quando enfim tomei a decisão de desistir, tive que lidar com olhares tortos e comentários desagradáveis disfarçados de conselhos que me diziam que deveria me formar em uma faculdade para ser alguém.

Aos 30 não me encontrava no padrão de sucesso que tanto ouvi a vida toda, não tinha o emprego dos sonhos (ainda não tenho, risos), não possuía carro, nem sei dirigir devo ressaltar, não estava casada, não tinha filhos, não possuía nada daquilo que passei boa parte da vida ouvindo que deveria ter, afinal é como dizem, sem você não conquistou isso até os 30 não conquistara mais (maior mentira amigos).

Foi difícil chegar aos 30 sem deixar que o que a sociedade dizia me afetasse, para ser bem sincera foi somente lá pelos 29 que liguei o f*da-se para tudo isso, e deixei de pensar que deveria estar casada, com filhos, formada, com um emprego de sucesso aos trinta, comecei a aceitar que tudo tem seu tempo e que tenho direito a escolher minhas prioridades.

Agora, aos 31, não tenho nada daquilo que sempre me falaram que deveria ter, e sou feliz, tenho minha família ao meu lado, pessoas que se importam comigo e estou conquistando as coisas no meu tempo.

Aceitei meu processo, e comemoro minhas pequenas conquistas, sei que tudo tem seu tempo, mas que preciso continuar correndo atrás, pois nada cai do céu, mais um outono que se vai, e mesmo que o espírito rabugento me domine às vezes, tento levar a vida de forma leve, sem neuras ou cobranças excessivas, sem deixar o medo do fracasso me dominar por ser uma mulher mais velha ainda lutando pelo meu lugar nesse mundo.

Vamos ver como estaremos ao 32 :).

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